domingo, 18 de maio de 2014

Entrevista

Boa tarde galera!!! Temos a seguir mais uma entrevista super interessante! A entrevistada de hoje será a jornalista Haydée Borges. 

- O que a levou a fazer o intercâmbio?

Uns meses antes de me formar na faculdade descobri uma bolsa de pós-graduação na Europa e me inscrevi. O resultado saiu logo após a formatura e consegui a bolsa para o mestrado em Design da Imagem na Universidade do Porto, em Portugal. O período entre o envio dos documentos, a homologação da bolsa e a mudança era cerca de três meses, então tive que sair do trabalho e providenciar a mudança. Coincidentemente meu namorado da época (atualmente meu marido, Felipe) conseguiu a mesma bolsa, mas para o mestrado em Comunicação e Novas Tecnologias, na Universidade de Lisboa. 

- Qual lugar você escolheu pra fazer seu intercâmbio e por que fez essa escolha?

Quando me inscrevi para a bolsa a maior preocupação era em relação ao custo de vida. Eu nunca tinha saído do Brasil (só tinha ido ao Paraguai, mas não conta, né?) e não tinha muito ideia de como seriam os gastos e se conseguiria sobreviver com a bolsa em países como Itália ou Inglaterra. Como conhecia brasileiros que estudavam em Portugal e garantiram que o valor da bolsa seria suficiente para me virar por lá, resolvi arriscar.


- Como foi sua experiência?

Estudar em outro país, mesmo que tecnicamente com a mesma língua oficial que a sua (digo tecnicamente porque as diferenças são gigantes e, quanto mais tempo se passa por lá, mais certeza temos de que não falamos o mesmo idioma), é um grande aprendizado. O que mais me impressionou foi o conhecimento e a vivência que os europeus têm a respeito da arte. Na minha turma era impressionante o quanto meus colegas conheciam e lidavam com arte no dia a dia de maneira quase intuitiva. 
Outra coisa muito legal foi poder viajar e conhecer outros países. Viajava praticamente todos os meses e conheci mais de 20 países. Foi uma oportunidade incrível que aproveitei até o último minuto (e os últimos centavos). 





- Curiosidade sobre a cultura do país de escolha, e dificuldades encontradas pra se adaptar a nova cultura.

Não tive absolutamente nenhuma dificuldade para me adaptar à cultura portuguesa. Escutei inúmeros relatos de brasileiros que diziam ter sido destratados pelos portugueses, mas eu só tenho boas histórias e boas lembranças. Nunca passei por episódio de preconceito. Claro que a saudade de casa (morei dois anos em Portugal e só voltei ao Brasil uma vez nesse tempo) é grande, mas como tinha prazo para terminar, aproveitei todos os minutos fora.

Gostaram de entrevista?
Fiquem ligados nos próximos posts!

sábado, 17 de maio de 2014

Férias Voluntárias


Aumenta a procura por viagens ao exterior que associam trabalho social a lazer. E que tão bem fazem ao currículo




RIO — Filha de um professor e de uma enfermeira, Mariana Serra sempre admirou as profissões dos pais, porque, diz ela, são de dedicação integral ao próximo. Mas, formada em relações internacionais, Mariana acredita que não importa a área de atuação — todo mundo pode reservar algum momento da vida para ajudar quem precisa.


Pensando nisso, desde 2011, vinha pesquisando o conceito de férias voluntárias, comum nos Estados Unidos, Austrália e países europeus. Resultado: ano passado, usou seus dias de descanso, na construtora em que trabalha, para integrar um grupo de voluntários de uma creche, no Quênia:

— Já que nem todas as profissões têm caráter social e as pessoas estão cada vez mais atribuladas, por que não tirar férias, ir para um lugar novo e fazer um trabalho voluntário ao mesmo tempo?
MULHERES DE ATÉ 30 ANOs são maioria

De volta ao Brasil, em três meses, Mariana criou, ao lado de outros dois entusiastas de viagens, Alice Ratton e André Fran, a Volunteer Vacations (VV), uma agência de experiência de trabalho voluntário nas férias, que liga o cliente a ONGs parceiras em mais de dez países. Entre as instituições ajudadas, estão creches, asilos, sítios arqueológicos e outros lugares em que Mariana mesmo já esteve, como centros de recuperação de leões, elefantes e outros animais.

Mas agências específicas como a VV não são as únicas empresas que intermedeiam o trabalho social no exterior — experiência que, aliás, na hora de um processo seletivo, torna qualquer currículo mais atraente e competitivo.

Segundo a CI, uma das agências de intercâmbio que atuam no setor, a cada ano cresce 30% o interesse das pessoas por trabalho voluntário durante as férias. O perfil delas? Do total, 75% são mulheres, e 60% têm entre 22 e 30 anos.

A designer Thaís Capeto, 31 anos, é um exemplo. Ela viajou em julho de 2013 para Gana, onde deu aula de artes para crianças e adolescentes de 4 a 15 anos. Thaís conta que seu objetivo era conhecer uma realidade diferente por meio de uma imersão que só um período maior, como as férias, proporciona.

Thaís trabalha numa indústria nacional de brinquedos e percebeu, pelas ruas da capital Acra, que artigos infantis são escassos na região. Entre os trabalhos que desenvolveu por lá, ela ensinou as crianças a fazerem brinquedos improvisados com sucata e lixo.

— Porque elas se envolviam com a construção, a brincadeira era mais pura. Quando convivemos com pessoas tão simples, percebemos nossos excessos — lembra Thaís, que foi para Gana por um pacote de viagens da agência Experimento, que tem programas ligados a educação, meio ambiente, cultura, saúde e cuidados com animais, em mais de 18 países, como Índia e Nepal.

Já a administradora Raffaella Monteiro, 29 anos, só queria tirar férias do agitado mercado financeiro em que atua. Sem companhia, porque as amigas não estavam disponíveis, viu no programa de voluntariado de uma agência uma boa oportunidade de viajar e conhecer gente. Na correria de fechar a viagem em cima da hora, resolveu tudo sozinha sem suporte especializado e optou pelo país que menos chocaria a família.

— Meus pais ficaram muito preocupados, e eu não queria arrancar os cabelos deles. A África do Sul era o país mais avançado entre as opções, e escolhi uma região livre do risco de malária — explica, destacando que há trabalho para todos os gostos e experiências. — Ninguém te joga na Cruz Vermelha e te põe para fazer sutura.

Sim, porque alguns países geram medo e desconfiança nos voluntários e suas famílias. Mas há inclusive empresas, como a VV, que dão consultoria sobre costumes e comportamentos das regiões, planejam e monitoram a jornada, além de disponibilizar um representante da ONG com transporte para recepcionar o viajante no aeroporto.

Preços variam entre países e agências

No geral, os preços variam muito de acordo com país, agência e ONG. Gana, por exemplo, pode custar entre R$ 550 e R$ 2 mil, excluída a passagem. África do Sul, de R$ 2,2 mil a R$ 2,8 mil. Para Raffaella, esse pode ser um jeito muito diferente de curtir as férias, mas ela garante que o que seria uma vivência puramente altruísta se reverte em benefícios para a vida de quem faz.

— Talvez você não conheça museus, nem passe dias deitado numa praia paradisíaca, mas se sentirá bem relaxado, porque ajudar os outros elimina o estresse. Achei que ensinaria um monte de coisas, mas quem aprendeu fui eu. Entre o meu trabalho profissional e o voluntário, há um abismo enorme. Saí da miséria para as altas cifras do mercado financeiro. Retornei mais blindada do ambiente pesado em que vivo.



Gostaram da reportagem?
Fiquem ligados nos próximos posts e até mais o/

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Intercâmbio Voluntário e Social

No nosso blog você já conheceu diferentes histórias sobre quem já fez e quem irá fazer intercâmbio, além de dicas sobre como tornar ainda melhor essa experiência. Mas será que através de um intercâmbio é possível mudar o mundo? Hoje compartilharemos a história de uma organização que desde 1948 faz deste sonho realidade.

Conheça a AIESEC!















 A AIESEC é uma organização internacional, não governamental e sem fins lucrativos composta e gerida por estudantes universitários (Obs: É a maior organização estudantil do mundo!). Ela possibilita que os jovens descubram e desenvolvam os seus potenciais de liderança através de oportunidades práticas, participação em um ambiente global de aprendizagem e intercâmbios sociais e profissionais. Desta forma, o interessado pode realizar um intercâmbio para um dos países no qual a AIESEC está presente, trabalhando com ONGs, projetos sociais ou assuntos de interesse global. Ele se desenvolverá pessoal e profissionalmente, causando impacto social aonde estiver ao mesmo tempo em que ele conhecerá novas culturas.

Estes são alguns dos programas que a AIESEC oferece:

Cidadão Global: Programa de intercâmbio social de curta duração. Tem como foco a preparação de jovens líderes para o mercado de trabalho, oferecendo uma experiência voluntária no exterior na área que o jovem escolher. Duração do programa: mínimo de 4 semanas e máxima de 12 semanas. Pré-requisitos: Possuir inglês*, ser universitário ou estar formado no máximo há dois anos, ter entre 18 e 30 anos.

 Cidadão Global Cultural
•Trabalhe com facilitações sobre temas como empreendedorismo, liderança, gestão, etc. 
•Trabalhe ajudando nos cuidados de crianças carentes, jovens de comunidades pobres ou idosos que precisam de atenção especial, bem como todo público que de alguma forma precisa de cuidados;
•Trabalhe desenvolvendo projetos culturais, organizando apresentações sobre sua cultura. 
•Trabalhe ensinando esportes típicos de sua cultura para crianças. 

Cidadão Global Ambiental
•Trabalhe com projetos ambientais, sobre reciclagem, energias renováveis, conscientização sobre os cuidados com o futuro do planeta; 
•Trabalhe ajudando em plantações, demonstrando aos públicos a melhor forma de cuidar da flora.
Cidadão Global Gestão
Trabalhe nas áreas de finanças e/ou marketing.
Finanças: Trabalhe com gestão de fluxo de caixa, parcerias, auditoria, prospecção de mercado e gestão de campanhas de fundraising;
Marketing: Elabore campanhas de fundraising para adquirir recursos para ONGs, seja responsável pela imagem desta diante de parceiros, gerir páginas e websites bem como fazer campanhas publicitárias e designs para as divulgações virtuais.
Cidadão Global Educacional
•Trabalhe dando aulas de inglês, espanhol, português ou alguma língua da qual possua conhecimento para diversos públicos (crianças, jovens e adultos);
•Trabalhe auxiliando professores em escolas públicas, dando auxílio para as crianças com tarefas de aula e de casa; •Trabalhe dando aulas de matemática, ciências ou outra matéria da qual possua domínio.
Cidadão Global Saúde
•Trabalhos desenvolvendo apresentações educacionais focadas na área de saúde e comportamento de comunidades e ONGs, baseados na realidade local.
•Trabalhos preventivos, como campanhas para uma melhor alimentação, prática de esportes, higiene bucal ou pessoal;
•Auxílio médico em hospitais e enfermarias* * Apenas estudantes de Medicina e em Knust-Gana.
O interessante é que os projetos são bastante abrangentes, atingindo diferentes áreas de formação. Tem até um programa para você hospedar um intercâmbista, já pensou? Se você não vai até o intercâmbio o intercâmbio vai até a você. Assim, qualquer jovem universitário pode participar! Se você, assim como nós, ficou interessado é só clicar no link abaixo e se inscrever na AIESEC mais próxima a você. E para mais informações também acesse: http://www.aiesec.org.br/. 


sábado, 10 de maio de 2014

Intercâmbio como Experiência de Vida



Olá! Nossa entrevista de hoje será com o Luiz! 

Luiz Felipe Teixeira, 24 anos, formado em Publicidade e Propaganda, atualmente cursa Administração de Empresas na Universidade Federal Fluminense, e em dado momento da vida se viu tão atolado em trabalho que perdeu o período de matrículas para a Faculdade.Insatisfeito com o trabalho e sem faculdade por um semestre inteiro decidiu que este não seria um tempo perdido. Queria viajar, investir na carreira e no aprendizado de outra língua, e não pensou duas vezes, vendeu o carro, largou o emprego e partiu destino a Romênia. Neste post você conhece um pouco da história dele.

1º de Dezembro, quando eles comemoram o Dia da Romênia.


Tudo começou no meio do ano passado, quando estava trabalhando tanto e me dedicando tanto ao meu trabalho que perdi a inscrição de matrícula da faculdade.

Comecei a pensar em quais atitudes estava tomando para melhorar meu currículo e ter um desenvolvimento na minha carreira profissional. Já que passaria o resto do ano sem faculdade, o que poderia fazer para que esse tempo sem estudar valesse a pena.

Daí surgiu a ideia de fazer um intercambio. Como já conheci algumas pessoas que vieram pelo intercambio para fazer trabalhos voluntários, resolvi fazer o mesmo: ter a oportunidade de fazer um trabalho em outro país, aperfeiçoar o inglês,desenvolver um trabalho voluntário para ajudar outra comunidade e ainda poder conhecer outra cultura.

Mas como?! Não tinha dinheiro, meus pais não me ajudariam, nunca viajei pra fora do meu país, e meu inglês era muito intermediário... Pra começar já tinha todas estas barreiras contra mim. Conversei com um amigo sobre esses problemas, e ele me deu a ideia de vender meu carro pra ter o dinheiro da viagem. Foi o que eu fiz.

Precisava viajar rápido, e já conversei com outro amigo que trabalhava na AIESEC, e ele me disse que conseguiria viajar muito rápido, só dependia de conseguir achar um projeto e um país que me interessasse. Enquanto procurava uma vaga para um projeto bem legal, meu outro amigo me ajudava a vender meu carro.

Meu foco desde o início era o Leste Europeu, e entre várias entrevistas e tentativas de vender o carro, achei um projeto sobre ensinar português e cultura brasileira na Romênia. Me apaixonei pelo projeto e tive uma ótima entrevista para o trabalho.

Domingo
Segunda
Terça
Quarta
Sexta
Fiz a Entrevista pra Romênia
Vendi meu Carro
Recebi a aprovação
Comprei minha passagem
Pedi demissão no Trabalho

Na correria, fiz minha viagem na outra semana. Na sexta-feira (15/11/13) começou minha jornada. Entre três aviões, um trem e 35 horas de viagem finalmente eu chego ao meu destino: Timișoara, România.

O primeiro grande impacto foi a primeira viagem de trem da minha vida! Uauuu, era tão legal e bonito (mais pra frente fui descobrir que foi o trem mais bizarro que eu viajei).. e ao chegar na Romênia já descobri que lá não se deve cumprimentar meninas com beijo na bochecha. Muitas coisas pra conhecer, e muitas pessoas interessadas na sua cultura... Me sentia alguém importante quando falava que era do Brasil e as pessoas queria saber mais da minha cultura, país, dança, comida...

Na primeira semana passei em Universidades e colégios da cidade, e para minha surpresa, apesar da língua Nativa ser o Romeno, crianças de Ensino Fundamental já entendem e falam inglês muito bem... algo inimaginável no Brasil.

Durante as seis semanas que passei realizando meu projeto, vivi momentos incríveis, conheci pessoas que ficarão guardadas na memória pra sempre, e que espero reencontra-las um dia. Cada momento fora do meu país me fez refletir porque as coisas são como são, e como somos acostumados a achar normal o que é inadmissível. Como as coisas poderiam ser melhores, e o que poderia fazer para melhorar meu ambiente.

Luiz Felipe e o grupo de Chinesas que conheceu na România.

Pode ser um pouco clichê, mas sair da sua zona de conforto, passar por dificuldades e perceber que as experiências que você terá só dependem de você, faz despertar um senso critico e de comparação muito grande. Aprendi que conhecer pessoas e criar um bom relacionamento abre portas e pode te levar onde você quiser!

Após a realização do meu projeto, saí pela Europa de mochileiro e conheci 8 países em 30 dias... Mas essa é uma história para outro post.
Um abraço!“

CraciunFericit - Significa Feliz Natal. Nesta época, em pequenos vilarejos na Romênia existem pessoas que fazem a capela de natal, passando de casa em casa durante o dia de Natal.

Luiz Felipe, comendo um doce local de coco e feito na brasa.

Gostaram da história do Luiz? 
Então fiquem ligados nas próximas publicações!!! 
E até mais o/

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Dicas

Boa Noite!

Para facilitar a sua vida, preparamos algumas dicas para você aproveitar ao máximo sua viagem internacional. Confira:

Solte o verbo!
Não tenha medo nem perca nenhuma oportunidade de falar o idioma do destino escolhido. Vale conversar no ônibus, no museu e no supermercado.

 Interaja com as pessoas que moram com você
Se você ficar em casa de família, não pode ter vergonha e se trancar no quarto. Os anfitriões estão acostumados a receber estrangeiros e podem dar dicas preciosas. O mesmo vale para quem fica em uma residência estudantil.

De olho no termômetro!
Saber o clima do país que vai visitar é importante. Para locais com inverno intenso, não economize nas luvas, meias, cachecol, toucas e casacos. Já quem vai enfrentar o calor deve manter-se hidratado e usar protetor solar.

Ligue para casa
A sua família já estará com saudades antes mesmo de você embarcar! Portanto, programe-se para ligar para casa e estabeleça um número de ligações para ajudar na sua adaptação.

Tá na chuva? É pra se molhar!
Mesmo em dias chuvosos e frios vale a pena pegar um bom guarda-chuva, capa, roupas quentes e sair para a rua. Não perca nenhum dia de viagem embaixo das cobertas!

Por hoje é só galera...
E até mais!



sábado, 3 de maio de 2014

Relato Pré-Intercâmbio

Galera, nosso post de hoje será sobre uma entrevista com o Bruno Valim! 

Bruno é estudante de Engenharia Mecânica na UniFOA e pretende realizar seu intercâmbio na "Dominican University" que fica na cidade de River Forest nos EUA. A viagem será nesse mês e o intercâmbio irá durar em torno de um mês. Temos a seguir o relato de sua experiência pré-intercâmbio:

"O intercâmbio é uma oportunidade única de podermos aprimorar o nosso segundo idioma, e decidir faze-lo exige bastante preparo, pois você deve está apto a decidir mudar a sua cultura de uma hora para outra, e assim passar um tempo em um lugar onde você não conhece ninguém, e as pessoas não falam o seu idioma. A minha decisão de fazer um intercâmbio veio ao término de um curso de inglês que eu fiz durante oito anos, e estava seguro o suficiente para conseguir ter um bom domínio da língua e assim aproveitar o que de bom o intercambio pode oferecer. O meu prepara para o intercâmbio começou um ano antes da minha viagem, fazendo escolhas simples como, por exemplo, o local que iria fazer o intercâmbio, por qual agência e qual tipo de curso seria melhor para o meu nível de inglês.

A primeira coisa que você deve analisar é o local, onde você vai fazer o intercambio, pense que você esta saindo do país para estudar e não para fazer turismo, então aconselho a não escolher lugares turísticos, pois o mesmo pode te prejudicar por dois fatores, o primeiro pode atrapalhar o seu foco, e de estudante você passa para apenas um turista que quer conhecer a cidade toda, não que isso seja ruim, mas deve-se colocar isso na balança; outro fator é a presença excessiva de brasileiros, e isso para uma viagem de intercambio é muito ruim, pois você não vai querer falar outro idioma com uma pessoa que fala o mesmo que o seu. Então a escolha de um bom lugar pode ser um fator crucial no seu desempenho no aprendizado de outro idioma.  

A escolha da agência, talvez é o processo mais demorado, pois teve-se fazer diversas pesquisas no mercado para descobrir as agencias mais em conta, e que te ofereça maior segurança, então aconselho a pesquisar muito bem sobre isso pois existem muita empresas que agem de má fé com os seus clientes, então para isso aconselho a visitar a agencia, conhecer sobre ela, pesquisar na internet as reclamações , ver se ela é cadastrada no site do ministério do turismo e assim por diante.

O nível de Inglês é importante, pois ele define qual o tipo de curso você pode fazer lá fora, se você tem um nível básico, existem vários cursos de Inglês geral, e é sempre bem em conta, se você tem a finalidade de aprender um inglês especifico, como por exemplo para negócios ou para preparatórios para provas internacionais, também existem, mas são um pouco mais caros e exigem que você já tenha uma bagagem com o idioma.

Essa três decisões são o pontapé inicial para você já começar a elaborar o seu intercâmbio, no meu caso o local que eu escolhi para fazer o intercambio foi uma vila minúscula a 20 minutos da cidade de Chicago nos Estados Unidos, ficarei em uma Homestay, nome dado às residências que recebem os estudantes de intercâmbio, onde morarei com uma família americana definida pela agência pelo qual eu contratei, o tipo de curso que eu irei fazer será um preparatório intensivo para provas internacionais como GMAT, GRE.

Pontos importantes que devem ser levados em consideração são: primeiramente retirada de passaporte, sem ele você não vai lugar nenhum, a retirada dele é feita na polícia federal, onde você faz um cadastro no site, paga uma taxa de aproximadamente 60,00 R$ e marca um dia para a retirada do documento em um dos postos da policia federal, após isso o passaporte demora de sete a dez dias para você ir pega-lo no mesmo posto que você tirou, o passaporte fica no posto até três meses, se passar disso e você não pega-lo, você terá que retirá-lo novamente. Segundo exigências do curso, nem sempre os cursos exigem algum documento, mas existem alguns que exigem a prova do TOEFL, uma prova internacional que mede o nível de proficiência no idioma em inglês, a prova é exigida principalmente em cursos que trabalham em universidades como, por exemplo, o meu, a prova tem um valor de 360 dólares em média 736 reais, e você marca o local para realiza-la aqui no brasil. Em média as universidades pedem uma nota acima de 65, visto que a prova vai de 0 a 120. E por ultimo o visto que também é uma parte que exigem tempo e paciência, o visto deve ser retirado uns 3 ou 4 meses antes da viagem, pois o visto de estudante tem duração de apenas 6 meses, antes de tirar o visto você deve já ter acertado com a sua agencia, pois para retirar o visto devemos ter em mãos a nossa matricula no curso fora do país, então, para assim fazer a retirada dele. A taxa do visto é de 160 dólares, média de 370 reais, e nele passamos por um processo de dois dias de retirada, um no consulado, com a entrevista e o outro em um local CASV que faz a retirada do documento.

Dependendo da agência que você estiver contratando, será incluso as passagens aéreas no pacote ou não, caso não for incluso, aconselho a buscar pacotes baratos por outras agencias, e fazendo o máximo possível para barateá-las como em voos com escala, ou fora de horário comercial, maneira bem simples de barretear a viagem.

Alguns pontos também devem ser levados em consideração antes da viagem são: o estudo do local, pois você deve saber, por exemplo, qual é o clima do local que você vai para você levar roupas adequadas, compra de dólares em cash, para levar com você na viagem para não ficar usando o cartão o tempo todo, comprar coisas pequenas como lembrancinhas, lanches e outras coisas, providenciar um cartão de crédito internacional, ou fazer um cartão confidence, que nada mais é do que um cartão internacional pré-pago, ou seja, você coloca crédito nele e ele automaticamente já converte para dólar assim você pode usa-lo sem se preocupar com as taxas, que normalmente o cartão de crédito tem.

Ao falar com os meus pais sobre a minha viagem, de inicio eles não acreditaram muito que eu ia fazer, olharam torto, e ficaram preocupados, pois eles não tinham ideia de como isso funcionava, mas com o tempo eles foram se acostumando com a ideia e aceitaram numa boa e estão me apoiando, pois sabem o grande investimento que fiz para poder esta realizando esse tipo de viagem, e que futuramente colherei frutos preciosos. E sempre bom ter apoio das pessoas, pois planejar essa viagem sozinho não é nada fácil .

As minhas perspectivas após essa viagem na minha carreira profissional, são grandes, sei que com ela estarei a um passo a frente no mercado de trabalho, e sei que haverá uma valorização no meu currículo, mas esses frutos são consequências de um bom investimento, no qual nós temos a noção que  hoje em dia no Brasil temos pouquíssimos profissionais com vivências fora do pais ou que tem o domínio total de um segundo idioma assim fazendo com que aqueles que tenham seja realmente valorizados".

Dominican University, River Forest


Fiquem ligados nas próximas entrevistas! E até logo \o

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Inscrições para Bolsas de Intercâmbio Santander

  Olá, tudo bem?!! Hoje vamos mostrar uma graaande oportunidade pra você, que assim como a gente, tem o sonho de fazer intercâmbio.
  As inscrições para bolsas de estudo universitárias do Santander estão abertas!
  Para bolsas Ibero-Americanas (Brasil, Argentina, Espanha, Chile, Colômbia, México, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai), e também para: Portugal, Espanha e China já é possível se inscrever. Também tem a opção para os Estados Unidos e pra Inglaterra, porém essas duas ainda não estão abertas.
  São 5 tipos de bolsas, cada uma com seus respectivos destinos e universidades participantes.
  O programa também oferece bolsa-auxílio para cobrir custos no transporte, hospedagem e alimentação.
  Para participar, você deve estar matriculado em uma das universidades participantes do convênio. Depois é só preencher o formulário eletrônico e entregar os documentos necessários para formalizar sua inscrição na sua universidade, no local indicado no Edital.
  Vale lembrar que cada universidade define os critérios de seleção dos seus estudantes. Verifique no edital disponibilizado por sua universidade quais são os pré-requisitos estabelecidos e condições para inscrição.

  Dando uma olhada na internet encontramos o depoimento de uma aluna da PUC Minas que fez o intercâmbio através do Santander:
"Descobri minha carreira, encontrei amores, conheci pessoas de todos os continentes, visitei 10 países diferentes, aprendi inglês e pelo menos uma palavra de distintas línguas, tenho planos de viagens pelos próximos vinte anos, percebi o verdadeiro valor do dinheiro, entendi muito mais sobre o Brasil e sobre mim, vi neve pela primeira vez, comi a comida típica de dezenas de lugares, tive "parabéns pra você" em mais de 6 versões, aprendi a chegar na hora certa, tive aula com um ex Secretário Geral da ONU, vi pessoalmente o Canotinho e o Habermas, morei a 30 segundos da minha faculdade, enxerguei a importância e insignificância de várias pessoas, descobri que posso viver com uma bagagem de 10 quilos e ser feliz com um único par de sapatos, aprendi a falar muito mais SIM, decepcionei com a Mona Lisa e deslumbrei-me com a Guernica, aprendi mais sobre história, geografia e arte que na escola, fiz feijoada e brigadeiro para todas as nacionalidades, bebi mais vinho que água, compreendi a importância de um dia de sol, e tive a certeza que nunca mais serei a mesma pessoa." Mara Telma 
Mara Telma (Universidade Nova de Lisboa) 
Direito,
1º semestre 2013

   Deu vontade né?! Rs.


Image Map

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Bem Vindos!!

Olá galera!!! Nosso primeiro post será sobre apresentação do Blog. Somos seis estudantes de Ciências Contábeis da Universidade Federal Fluminense (Bruna, Raísa, Paula, Ana, Cíntia e Wesley). O blog é fruto de um trabalho de uma disciplina do nosso curso: Informática Aplicada à Administração. A ideia é divulgar informações, dicas e entrevistas sobre o intercâmbio universitário. Pra você que deseja fazer um intercâmbio, o blog será de grande ajuda! Fiquem ligados nos próximos posts! Bjsssss